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Conheça mais sobro Ogum

O deus da guerra

São Bartolomeu ou oxumaré?

Que orixá é esse?

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segunda-feira, fevereiro 25

Orixás: Conhecendo Ibeji e seus filhos

Ìbejì ou Ìgbejì é divindade gêmea da vida, protetor dos gêmeos =na Mitologia Yoruba. Dá-se o nome de Taiwo ao Primeiro gêmeo gerado e o de Kehinde ao último. Os Yorùbá acreditam que era Kehinde quem mandava Taiwo supervisionar o mundo, donde a hipótese de ser aquele o irmão mais velho. São representados por dois bonecos Gémeos ou duas Cabacinhas Cada gêmeo é representado por uma imagem. Os Yorùbá colocam alimentos sobre suas imagens para invocar a benevolência de Ìbejì. Os pais de gêmeos da comunidade Africana costumam fazer sacrifícios a cada oito dias em sua honra. O animal tradicionalmente associado a Ìbejì é o macaco colobo, comum nas florestas da África subsariana. A espécie é acompanhado de uma grande mística entre os povos africanos. LENDA DOS MACACOS COLOMBO "Eles possuem coloração preta, com detalhes brancos, e pelas manhãs eles ficam acordados em silêncio no alto das árvores, como se estivessem em oração ou contemplação, daí eles serem considerados por vários povos como mensageiros dos deuses, ou tendo a habilidade de escutar os deuses. A mãe colobo quando vai parir, afasta-se do bando e volta apenas no dia seguinte das profundezas da floresta trazendo seu filhote (que nasce totalmente branco) nas costas. O colobo é chamado em Yorùbá de edun oròòkun, e seus filhotes são considerados a reencarnação dos gêmeos que morrem, cujos espíritos são encontrados vagando na floresta e resgatado pelas mães colobos pelo seu comportamento peculiar." Na África , as crianças representam a certeza da continuidade, por isso os pais consideram seus filhos sua maior riqueza. A palavra Igbeji que dizer gêmeos. Forma-se a partir de duas entidades distintas que coo-existem, respeitando o princípio básico da dualidade. Ibegi é alegre, otimista, brincalhão, esperto, trabalhador, imaturo, birrento e voraz.Ajuda a resolver problemas de crianças, dá harmonia na família, facilita uniões Ibeji é o espirito das brincadeiras, da alegria; sua regência está ligada à infância. Ibeji está presente em todos os rituais do Candomblé pois, assim como Exu, se não for bem cuidado pode atrapalhar os trabalhos com suas brincadeiras infantis, desvirtuando a concentração dos membros de uma Casa. LENDA DOS IGBEGIS Contam os Itãs (conjunto de lendas e histórias passados de geração a geração pelos povos africanos), que os Igbejis são filhos paridos por Iansã, mas abandonados por ela, que os jogou nas águas. Foram abraçados e criados por Oxum como se fossem seus próprios filhos. Doravante, os Igbejis passam a ser saudados em rituais específicos de Oxum e, nos grandes sacrifícios dedicados à deusa rios e cachoeiras , também recebem oferendas. Entre as divindades africanas, Igbeji é o que indica a contradição, os opostos que caminham juntos, a dualidade. Igbeji mostra que todas as coisas, em todas as circunstâncias, têm dois lados e que a justiça só pode ser feita se as duas medidas forem pesadas, se os dois lados forem ouvidos. Na África, O Igbeji é indispensável em todos os cultos. Merece o mesmo respeito dispensado a qualquer Orixá, sendo cultuado no dia-a-dia. Igbeji não exige grandes coisas, seus pedidos são sempre modestos; o que espera como, todos os Orixás, é ser lembrado e cultuado.O poder de Igbeji jamais podem ser negado, pois o que um orixá faz Igbeji pode desfazer, mas o que um Igbeji faz nenhum outro orixá desfaz. E mais: eles se consideram os donos da verdade. Os gêmeos (Ibeji entre os Yorubas e Hoho entre os Fon) são objeto de culto. Esses Orixás e têm um lado extraordinário desses duplos nascimentos é uma prova viva do princípio da dualidade e confirma que existe neles uma parcela do sobrenatural. Recomenda-se tratar os gêmeos de maneira sempre igual, ensinando do mesmo modo cada um. Os gêmeos são, para os pais uma garantia de sorte e de fortuna. Ibeji, são divindades gêmeas, sendo costumeiramente sincretizadas aos santos gêmeos católicos Cosme e Damião. A grande cerimônia dedicada a Ibeji acontece a 27 de setembro, dia de Cosme e Damião, quando comidas como caruru, vatapá, bolinhos, doces, balas (associadas às crianças, Erês portanto) são oferecidas tanto a eles como aos frequentadores do centro. SIGNIFICADO MISTICO DOS IBEJIS E DOS ERÊS : Existe comparações entre Ibeji e os Erês. É evidente que há uma relação, mas não se trata da mesma entidade. Antes saiba que Criança no yorubá significa Omodé. E a palavra Eré vem do yorubá, iré, que significa "brincadeira, divertimento". Daí a expressão siré que significa “fazer brincadeiras”. No candomblé o Erê é o intermediário entre o iniciado e o orixá. Durante o ritual de iniciação, o Erê é de suma importância pois, o Ere que muitas das vezes trará as várias mensagens do orixá do recém-iniciado. Ibejis: Por serem gêmeos, são associados ao princípio da dualidade; por serem crianças, são ligados a tudo que se inicia e brota: a nascente de um rio, o nascimento dos seres humanos, o germinar das plantas, etc. O Erê na verdade é a inconsciência do novo omon-orixá, pois o Erê é o responsável por muita coisa e ritos. O Erê conhece todas as preocupações do filho. CARACTERÍSTICAS DOS FILHOS DE IBEJI: Seus filhos são pessoas com temperamento infantil, nunca deixam de ter dentro de si a criança que já foram. Costumam ser brincalhonas, sorridentes, inconstantes, tudo enfim que se possa associar ao comportamento típico infantil. Muito dependentes nos relacionamentos amorosos e emocionais em geral, podem se mostrar possessivos muito sensuais. Tem dificuldade em permanecer muito tempo sentado, depois extravasando sua energia. Podem apresentar bruscas variações de temperamento, e com tendência a ser muito direto nas coisas, especialmente em termos emocionais, dividindo as pessoas que "gosta dele" ou que "não gosta dele". Isso pode fazer com que os outros que o amam muito se magoem e se decepcionem com certa facilidade. Ao mesmo tempo, suas tristezas e sofrimentos tendem a desaparecer com facilidade, sem deixar grandes marcas. Como as crianças em geral, gostam de estar no meio de muita gente, das atividades esportivas, sociais e das festas. Na saúde tende a alergias, anginas, problemas de nariz, raquitismo, acidentes. É a divindade que rege a alegria, a inocência, a ingenuidade da criança. Sua determinação é tomar conta do bebê até a adolescência, independente do orixá que a criança carrega. Ibeji é bondoso, belo e puro em tudo o que existe;como uma criança que pode nos mostrar seu sorriso, sua alegria, sua felicidade, seu engatinhar, falar, seus olhos brilhantes. Lembre-se da criança que temos dentro de nós, as recordações da infância. Feche os olhos e lembre-se de da linda mãe natureza, uma felicidade ao som do canto dos pássaros, ao cheiro do perfume das flores , de uma travessura e você estará vivendo ou revivendo uma lenda dessa divindade. Pois tudo aquilo de bom que nos aconteceu em nossa infância, foi regido, gerado e administrado por Ibeji. Portanto, ele já viveu todas as felicidades e travessuras que todos nós, seres humanos, vivemos. Plantas: jasmim, maçã, alecrim, rosa Dia:domingo e segunda-feira para nações Ketu e Jeju Jexá; Cor:azul , rosa, verde, mas na verdade gosta do colorido em si. Metal: estanho. Seus elementos: fogo, ar. Elemento: Ar. Saudação: Omi Beijada ou Oni Beijada! ! Bejiróó! farami sóibeji!. Domínios: parto e infância. Amor e união. Comidas: caruru, cocada, cuscuz, frutas doces. Animais: passarinhos. Quizilas(proibições e limitações): morte e assobio. "Xangô e Iansã tiveram filhos gêmeos, os Ibejis. As crianças eram lindas e cresciam fortes para alegria e orgulho de seus pais. Houve, porém, na cidade em que viviam, uma peste avassaladora que infectava e matava crianças em poucas horas. Para desespero de Iansã, um dos gêmeos foi vitima da doença e morreu sem que ninguém pudesse fazer nada para salvá-lo. Iansã, a partir desse dia, entrou em profunda depressão, a vida já não apresentava motivos para seguir adiante. Soprou o vento que sempre trazia, para longe e já não comandava as grandes tempestades que passaram a destruir de forma implacável todas as terras. Em um de seus desvarios, arrumou um boneco de madeira e vestindo-o de maneira esmerada, colocou-o num lugar de honra em sua casa. Era o canto sagrado que ninguém podia transpor apenas ela podia ali entrar acompanhada de sua mágoa e dor. Todos os dias entregava um pequeno presente aos pés da imagem e chorava copiosamente enquanto conversava como se fosse seu pequeno filho. Olorum, ao ver tamanha tristeza, teve tanto dó da mãe sofredora, que uma lágrima pura e límpida caiu de seus olhos exatamente sobre a cabeça do boneco. A pequena gota mágica fez o menino reviver e Iansã teve seu filho de volta. Ainda hoje os Ibejis com sua alegria infantil correm pelos jardins do Orum (Paraíso), sempre observados com doçura pelo amoroso olhar materno da grande guerreira."

terça-feira, fevereiro 19

Orixás: conhecendo Omolú e seus filhos

O orixá é conhecido como Obaluaiê no Candomblé, como Obaluaê na Umbanda, como Xapanã no Batuque. Xapanã é um nome proibido tanto no Candomblé como na Umbanda, não devendo ser mencionado pois pode atrair a doença inesperadamente. Omolú/Obaluaiê é filho de Nanã, irmão de Oxumarê e sua figura é cercada de mistérios. A Ele é atribuído o controle sobre todas as doenças, especialmente as epidêmicas. Omolú/Obaluaiê é o senhor das doenças, é o orixá da renovação dos espíritos, senhor dos mortos e regente dos cemitérios; considerado o campo santo entre o mundo material e o mundo espiritual. O poderoso orixá tem tanto o poder de causar a doença como pode possibilitar a cura do mesmo mal que criou. O Culto a Omolú/Obaluaiê Tem como emblema o Xaxará (Sàsàrà), espécie de cetro de mão, feito de nervuras da palha do dendezeiro, enfeitado com búzios e contas, em que ele capta das casas e das pessoas as energias negativas, bem como “varre” as doenças, impurezas e males sobrenaturais. Esta representação nos mostra sua ligação a terra. Sua vestimenta é um elemento de grande significado ritualístico, principalmente em ritos ligados a morte e o sobrenatural, sua presença indica que algo deve ficar oculto: Omolú/Obaluaiê se veste de ìkoa, que cobre a cabeça é uma espécie de capuz trançado de palha-da-costa, acrescido de palhas em toda sua volta, que passam da cintura, o Azé , seu asó-ìko (roupa de palha) é uma saia de palha da costa que vai até os pés em alguns casos, em outros, acima dos joelhos, por baixo desta saia vai um Xokotô, espécie de calça, também chamado “cauçulú“, em que oculta o mistério da morte e do renascimento. Nesta vestimenta acompanha algumas cabaças penduradas, onde supostamente carrega seus remédios. Ao vestir-se com ìko e cauris, revela sua importância e ligação com a morte. Na Festa de Omolú/Obaluaiê, o Olubajé, a dança é o opanijé em sua festa anual em 16 de Agosto. O Olubajé é a festa anual em homenagem a Obaluaiê, onde as comidas são servidas na folha de mamona. Relembrando um itan (mito) onde todos os orixás para se acertarem com Obaluaiê, por motivos de ter sido chacoteado numa festividade feita por Xangô por sua maneira de dançar. A origem da palavra é a língua yorubá, onde significa “aceitar comer” (opa – aceita), (nijé – comer). Sua dança o orixá dança curvado para frente, como que atormentado por dores, e imitam seu sofrimento, coceiras e tremores de febre. Omolú/Obaluaiê é comemorado em 16 de Agosto devido ao sincretismo com São Roque É sincretizado como São Roque na forma de Obaluaiê, o jovem. Na forma mais velha de Omulú, é sincretizado como São Lázaro. Omulú é sincretizado com São Roque, que é um santo da Igreja Católica, protetor contra a peste e padroeiro dos inválidos e cirurgiões. A sua popularidade, devido à intercessão contra a peste, é grande sendo protetor de múltiplas comunidades em todo o mundo católico e padroeiro de diversas profissões ligadas à medicina, ao tratamento de animais e dos seus produtos e aos cães. Nessa festividade, todos os orixás participam, com exceção de Xangô e principalmente Ossaim, Oxumarê, Nanã, que são de sua família. Iansã tem papel importante por ser ela que ajuda no ritual de limpeza e trazer para o barracão de festas a esteira, sobre a qual serão colocadas as comidas. Olubajé é ritual especifico para o orixá Obaluaiê, indispensável nos terreiros de candomblé, no sentido de prolongar a vida e trazer saúde a todos os filhos e participantes do axé. No encerramento deste rito é oferecido no mínimo nove iguarias da culinária afro-brasileira chamada de comida ritual pertinente a vários orixás, simbolizando a Vida, sobre uma folha chamada “Ewe Ilará” conhecida popularmente como mamona assassina, altamente venenosa simbolizando a Morte (iku). No candomblé quando se toca o Opanijé e os crentes aproveitam este momento para pedir saúde e longevidade. O orixá dança numa representação simbólica, mostrando sua ligação com os mortos (Ikú) e o seu domínio sobre a terra. O dia da semana cosnagrado a Obaluaiê é segunda-feira e a saudação é ATOTÔ! Suas cores são o preto e o amarelo, ou marrom escuro e amarelo e o vermelho. Lenda de Omolú/Obaluaiê "Doente e com o corpo coberto de feridas, Omolú retorna para aldeia onde nasceu e encontra todos os orixás em festa, mas envergonhado de seu aspecto não entra na festa e fica escondido observando os orixás. Ogum percebe que Omolú não veio dançar e compreende a razão, e resolve ir para o mato fazer um capuz de palha da costa para cobrir Omolú da cabeça aos pés. Feito isto, Omolú entrou na festa, mas mesmo assim não dançava com os orixás. Foi quando Iansã se aproxima e com seu vento sopra a roupa de palha de Omolú e suas feridas pulam para o alto e se transformam numa chuva de pipoca e todos vêem Omolú como um rapaz bonito, sadio e brilhante como Sol". A Pipoca é a oferenda principal de Omolú/Obaluaiê Os devotos de Omolú/Obaluaiê lhe atribuem curas milagrosas, realizando oferendas de pipocas, o deburu ou doburu, em sua homenagem ou jogando-as sobre o doente como descarrego. Doburu é a comida ritual mais apreciada pelos orixás Obaluaiêe Omolú. É o milho de pipoca estourado em uma panela, em alguns lugares com óleo. Ao final, a pipoca é colocada em um alguidar (vasilha de barro) e enfeitada com pedacinhos de côco. CARACTERISTICAS DOS FILHOS DE OMILÚ A característica mais notável dos filhos de Omolú/Obaluaiê é que seus eles parecem ter mais idade do que realmente têm por conta da entidade ser mais velha e agem como se tivessem uma idade bastante avançada. Os filhos de Omolú/Obaluaiê são doces, mas reclamões, tendem ao mau-humor. Quando querem, fazem e ajudam a todos sem acepção. Os filhos deste orixá sofrem com muitos problemas de saúde que se arrastam por anos, geralmente desde criança ou desde o nascimento. São fiéis, dedicados e amigos de verdade. Podem ter premonições e seus filhos tem um pensamento de pessoas maduras, o que os ajuda a não agirem como crianças, ou serem irresponsáveis. Gostam da ordem e disciplina. Todos os orixás tem uma erva correspondente para defumação. A de Omolú é a Manjerona, a vassoura preta, figueira e folhas de lentilha e folhas de guiné. Fé! e Axé! pra você.

quinta-feira, fevereiro 14

Orixás: conhecendo Xangô e seus filhos

Xangô, Shango ou Sango, é Orixá, de origem Yorubá. Seu mito conta que foi Rei da cidade de Oyo, representado materialmente e imaterial pelo candomblé, através do assentamento sagrado denominado igba xango. Yemanjá é a sua mãe e três orixás foram suas esposas: Oyá (Iansã), Oxum e Obá. Shango é o orixá dos raios, trovões, grandes cargas elétricas e do fogo. É viril e atrevido, violento e justiceiro; castiga os mentirosos, os ladrões e os malfeitores. Algo atingido por um raio é vitima da fúria de xangô. Xangô é o Orixá do Poder, ele é a representação máxima do poder de Olorum (Deus, em Yorubá).        O Sacerdote de Sango chama-se Magba e a sua Sacerdotisa,Iya Magbá. Ao se manifestar nos Candomblés, ou seja, ao incorporar no médium não deve faltar em sua vestimenta uma espécie de saieta, com tom vermelho, que representam as vestes dos Eguns . O órixá agrada-se ao som de um Alujá e ao sabor do fruto Orogbo. Xangô foi o quarto rei lendário de Oyo (Nigéria, África), tornado o Orixá Representado pelo fogo, o Sol, os Raios, as Tempestades e os trovões. Filho de Oranian, teve várias esposas sendo as mais conhecidas: Oyá, Oxum e Obá. Sua ferramenta é o Oxê: machado de dois gumes. Xangô é o Orixá do Poder, ele é a representação máxima caráter de Olorun: A justiça divina. Enquanto Oxossi é considerado o Rei da nação de ketu, Xangô é considerado o rei de todo o povo yorubá. Orixá do fogo, dos raios e das tempestades, Xangô foi um grande rei que unificou todo um povo. Foi ele quem criou o culto de Egungun, muitos Orixás possuem relação com os Egunguns mas, ele é o único Orixá que, verdadeiramente, exerce poder sobre os mortos, Egungun. Foi ele quem criou o culto de Egungun, sendo ele o único Orixá que exerce poder sobre os mortos. Xangô está ligado a morte, por este motivo não deve faltar nos Egbòs de Ikù e Egun, o vermelho que lhe pertence. E somente ele tem o poder de controlá-los, como diz o seguinte trecho: Sua lenda: "Em um dia muito importante, em que os homens estavam prestando culto aos ancestrais, com Xangô a frente, as Iyámi Ajé fizeram roupas iguais as de Egungun, vestiram-na e tentaram assustar os homens que participavam do culto, todos correram mas Xangô não o fez, ficou e as enfrentou desafiando os supostos espíritos. As Iyámis ficaram furiosas com Xangô e juraram vingança, em um certo momento em que Xangô estava distraído atendendo seus súditos, sua filha brincava alegremente, subiu em um pé de Obi, e foi aí que as Iyámis Ajé atacaram, derrubaram a Adubaiyani filha de Xangô que ele mais adorava. Xangô ficou desesperado, não conseguia mais governar seu reino que até então era muito próspero, foi até Orunmilá, que lhe disse que Iyami é quem havia matado sua filha, Xangô quis saber o que poderia fazer para ver sua filha só mais uma vez, e Orunmilá lhe disse para fazer oferendas ao Orixá Iku (Oniborun), o guardião da entrada do mundo dos mortos, assim Xangô fez, seguindo a risca os preceitos de Orunmilá. Xangô conseguiu rever sua filha e pegou para sí o controle absoluto dos mistérios de Egungun (ancestrais), estando agora sob domínio dos homens este culto e as vestimentas dos Eguns, e se tornando estritamente proibida a participação de mulheres neste culto, caso essa regra seja desrespeitada provocará a ira de Olorun. Xangô , Iku e dos próprios Eguns, este foi o preço que as mulheres tiveram que pagar pela maldade de suas ancestrais." Resumindo : XA significa Senhor e Dirigente. ANGÔ: AG + NO = Fogo Oculto. GÔ: Raio, Alma. Portanto, XANGÔ, equivale a SENHOR DO FOGO OCULTO. Xangô era forte, valente, destemido e justo. Era temido, e ao mesmo tempo adorado. Comportou-se em algumas vezes como tirano, chegando até a destronar seu próprio irmão, seu grande sonho. Filho de Yamasse (Torosi) e de Oraniã, foi o regente mais poderoso do povo yorubá. Ele também tem uma ligação muito forte com as árvores e a natureza, vindo daí os objetos que ele mais aprecia, o pilão e a gamela; o pilão de Xangô deve ter duas bocas, que representam a livre passagem entre os mundos, sendo Xangô um ancestral (Egungun). Da natureza, ele conseguiu profundos conhecimentos e poderes de feitiçaria, que somente eram usados quando necessário. Tem também uma forte ligação com Oxumaré, considerado por ele como seu fiel escudeiro. Xangô é cultuado no Brasil, sobre qualidades e títulos diferentes: Obá Kosso: Título que Xangô recebe ao fundar a cidade de Kossô nos arredores de Oió, tornando-se seu Rei. Título dado também a Aganju, irmão gêmeo de Xangô quando de sua chegada em Oió foi aclamado como o Rei Não se Enforcou, Obá Kô Sô. Obá Lubê: Título de Xangô que faz referência a todo o seu Poder e Riqueza, pode ser traduzido como Senhor Abastado. Obá Irù ou Barù: Título dado a Xangô logo após chegar ao apogeu do império, quando cria o culto de Egungun, é aclamado como a forma humana do Deus primordial Jakutá sobre a terra,senhor dos raios, tempestades, do Sol e do fogo em todas as suas formas. Ele acaba por destroir a capital do Reino numa crise de cólera e depois arrependido, se suicida , adentrando na terra. Aganju representa tudo que é explosivo, que não tem controle, ele é a personificação dos Vulcões. Orungan é dono da Atmosfera é o ar que respiramos, dono da camada que protege a Terra. . O termo Ogodô é muito falado também, é apenas o que se diz sobre Xangô, pois, Ogodô significa bocejar. Então, quando se esculta um Trovão, o que se diz é que Xangô está bocejando. Dai Xangô Ogodô, é apenas um título de Xangô. O Jakutá é a representação da Justiça e da ira de Olorun, míticamente Xangô foi iniciado para este Orixá sendo considerado como a forma divina primordial do mesmo. Ele foi enviado em sua forma divina por Olorun para estabelecer a ordem e submeter Oduduá e Oxalá aos planos da criação durante um momento de conflito entre as divindades. É o próprio Xangô. Oroinã e Oraniã personificação do Fogo, o magma do centro da terra é o pai de Xangô e de Aganju em sua forma humana. Olookê personfica as Montanhas, em algumas lendas é um dos filho de Oraniã, foi casado com Yemanjá. Kawó-Kabiesilé! é a Saudação de Xangô que significa “Venham ver o Rei Descer Sobre a Terra!” < b>Cores: Vermelho e Branco ou Vermelho,o que pode variar segundo a linha religiosa. Dia da Semana: Quarta-Feira. Elementos: Fogo, Vulcões, Tempestades, Sol, Trovões, Terremotos, Raios, criador do Culto de Egungun, senhor dos mortos, desertos e formações rochosas; Os livros representam Xangô porque este orixá está ligado as questões da razão, do conhecimento e do intelecto. Assim como a Justiça e o Direito. Ferramenta: Oxê, machado duplo de dois cortes laterais feito e esculpido em madeira ou metal; Pedra: Meteorito. Ele domina a Justiça, o Poder Estatal, as Questões Jurídicas, as Pedreiras e a magia. As oferendas a Changó incluem amalá, feito a base de farinha de milho, leite e quimbombó (quiabo), bananas verdes, banana indio, otí (água ardente), vinho tinto, milho tostado, cevada, alpiste, etc. Dança: Alujá, "a roda de Xangô". São vários toques que falam de suas conquistas, seus feitos, suas mulheres e seu poder e domínio como Orixá. Animais associados a Xangô: Tartaruga, Falcão, Águia, Carneiro e Leão. Changó (em português, Xangô) é uma das deidades da religião yorubá. São Jerônimo, São Pedro, São João Batista. São Jerônomo São Pedro CARACTERÍSTICAS DO FILHOS DE XANGÔ: Xangô exerce grande influência em seus filhos, principalmente a Justiça. Todos os Orixás, evidentemente, são justos, e transmitem este sentimento aos seus filhos, entretanto com os filhos de Xangô a Justiça deixa de ser a maior virtude, o que faz de seus filhos um sofredor, principalmente porque o viver na linha da Justiça é muito dificil e exige, parcialidade e frieza. Suas fisionomias, mesmo a jovem, apresentam uma velhice precoce, sem lhes tirar, por completo, a beleza ou a alegria. Têm comportamento medido. São incapazes de dar um passo maior que a perna e todas as suas atitudes e resoluções baseiam-se na segurança e chão firme que gostam de pisar. São tímidos no contato com o semelhante, mas assumem facilmente o poder do mando. São conselheiros, e não gostam de ser contrariados, podendo facilmente sair da serenidade para a violência, mas tudo medido, calculado e esquematizado. Acalmam-se com a mesma facilidade quando sua opinião é aceita. Não guardam rancor. Vestem-se com discrição usando modelos tradicional. Quando os filhos de Xangô conseguem equilibrar o seu senso de Justiça, tornam-se pessoas admiráveis e gentis. O medo de cometer injustiças muitas vezes adia suas decisões, o que, ao contrário de lhes prejudicar, só lhe traz benefícios. O grande defeito dos filhos de Xangô é julgar os outros. Se aprender a dominar esta característica, torna-se um legítimo representante do Homem Velho, Senhor da Justiça, Rei da Pedreira. Por falar em pedreira, adora colecionar pedras. O Amalá dos filhos de Xangô para a divindade são 7 velas marrons e 7 velas brancas, cerveja preta (mesmo [principio já explicado para Ogum e Oxóssi), camarão, quiabo, fitas marrom escuro e branca. Entregando na pedreira ou sobre uma pedra grande e bonita. Suas ervãs são: Folhas de Limoeiro, Erva Moura, Erva Lírio, Folhas de Café, Folhas de Mangueira e Erva de Xangô.

sexta-feira, fevereiro 8

Orixás: conhecendo Iansã e seus filhos

O nome Iansã é um título que Oyá recebeu de Xangô. Esse título faz referência ao entardecer, Iansã pode ser traduzido como "a mãe do céu rosado ou a mãe do entardecer". Ao contrário do que muitos pensam Iansã não quer dizer a mãe dos nove. Xangô a chamava de Iansã pois dizia que Oyá era radiante como o entardecer ou como o céu rosado e é por isso que o rosa é sua cor por excelência. Iansã tornou-se a Senhora dos ventos e das tempestades. Sua maior qualidade é a Determinação, e Iansã sempre diz o que pensa.
Orixá guerreira, Oyá esposa amada de Xangô, recebe dele o título de Iansã que faz referência ao entardecer, que pode ser traduzido como “a mãe do céu rosado” ou a “mãe do entardecer” portanto o rosa é a de Iansã cor por excelência.
Na mitologia iorubá, Xangô casou-se com três de suas irmãs, deusas de rios: Oyá a deusa do Rio Niger, Oxum, deusa do rio Osun e Obá, deusa do rio Obá. Nas lendas provenientes do candomblé, Iansã foi mulher de Ogum e depois Xangô conquistou o seu coração e a tomou de Ogum. Iansã costuma ser saudada após os trovões, não pelo raio em si (propriedade de Xangô ao qual ela costuma ter acesso), mas principalmente porque Iansã é uma das mais apaixonadas amantes de Xangô, e o senhor da justiça não atingiria quem se lembrasse do nome da amada. Ao mesmo tempo, ela é a senhora do vento e, conseqüentemente, da tempestade. Além do bambuzal e da morte, animais: cabra, coruja e está ligada ao número 9 e ao fogo.
Iansã, ou Oyá, é um orixá que, no Brasil, é sincretizada como Santa Bárbara. Homenageada em 04 de dezembro.
CARACTERÍSTICAS DOS FILHOS DE IANSÃ Seu filho tem uma personalidade extrovertida e marcante em qualquer ambiente, pois já de cara revela as suas opiniões, vontades e desejos. Se achar que estar com a razão, vai passar por cima de qualquer contradição e nunca se importando com criticas. É uma pessoa muito alegre e firme. Mas, quando se zanga, discute, bate, grita e chora; pois não sabe disfarçar a alegria, a raiva ou a tristeza. Não tem medo de nada. Enfrenta qualquer situação de peito aberto. Quando sente ciúmes, torna-se mau-humorado com o par.
imagem de Iansã não mostra muita feminilidade, pois está presente tanto nos campos de batalha, onde se resolvem as grandes lutas, como nos caminhos cheios de risco e de aventura ou seja, está sempre longe do lar; Iansã não gosta dos afazeres domésticos. Em contrapartida, Iansã é extremamente sensual, apaixona-se com freqüência e por várioas pessoas. Suas zangas são terríveis, seus arrependimentos dramáticos, seus triunfos são publicos, e não quer saber de menores. Iansã é o tipo de mulher que, em vez de ficar no lar, vai à guerra. São assim os filhos de Iansã, que preferem as batalhas grandes e dramáticas ao cotidiano repetitivo. Costumam exagerar quando o assunto é competição, quando jogam são dominadores. Ao contrário, porém, da busca da disciplina militar dos filhos de Ogum, os filhos de Iansã costumam ser mais egoístas, achando que podem vencer todos os problemas da vida. Iansã é a orixá guerreira que não gosta dos afazeres domésticos e dificilmente perdoa uma traição. Iansã é capaz de mudar todo o rumo da uma vida por um amor ou por um ideal. Talvez uma repentina conversão religiosa, fazendo com que uma pessoa mude completamente de código de valores morais e até de eixo base de sua vida, pode acontecer com os filhos de Iansã num dado momento de sua vida.
Mas se um filho de Iansã mudar de ideia não há o que impeça de fazer mais uma mudança radical. São de Iansã, aquelas pessoas que podem ter um desastroso ataque de ira no meio de uma festa, num acontecimento social, na casa de um amigo. E as vezes essa raiva só acaba se extravasar tudo pra fora e depois voltar as pazes com pessoa que estava discutindo. É contraditório, mas Iansã é assim. Enfim, seu temperamento sensual e seus desejos pode levá-la a aventuras amorosas extraconjugais e o que não as impede de continuarem muito ciumentas dos seus maridos, por elas mesmas enganados. Mas quando estão amando verdadeiramente são dedicadas a uma pessoa e são extremamente companheiras. Quando possessos, não há ética que segure os filhos de Iansã, dispostos a destruir tudo como a ventania forte e arrasadora.
Na liturgia da umbanda, Iansã é senhora dos eguns, espíritos dos mortos, considerados de caô baixo no Candomblé. Na umbanda a guia de Iansã é de cor laranja(coral) e no candomblé é vermelha. No candomblé também é chamada de Oyá. Seu dia da semana é quarta-feira e sua saudação é "Eparrei". Oyá, Iansã ou Inhançã é a orixá dos ventos e dos raios, a deusa que comanda as tempestades e também o espírito dos mortos, os quais controla com um rabo de cavalo chamado Eruexim um dos seus símbolos.

terça-feira, fevereiro 5

Orixás: conhecendo Oxóssi e seus filhos

"Oxóssi" veio da iorubá Òşóòsì.
A figura de Oxóssi tem origem na mitologia africana,era antepassado africano respeitadissimo, filho de Yemanjá, irmão de Omulu-Obaluayê e rei da cidade de Oyó, localizada na África sudanesa - de onde provêm os povos nagô (keto, ijexá e oyó) e mina-jeje. Também é considerado o caçador por excelência. È o orixá da caça e da fartura. É representado como um arco e flecha.
No período da Escravidão, muitos negros que cultuavam Oxóssi não resistirão aos maus tratos, ao cativeiro e ao trafico de escravos, porém seu culto continuou no Brasil e sobreviventes e Oxóssi tornou-se num dos orixás mais populares, tanto no candomblé, onde se tornou o rei da nação Ketu, quanto na umbanda, onde é patrono da linha dos caboclos, linha importantíssima na Umbanda.
Ele mora na floresta, sendo simbolizado pela cor verde na umbanda, e recebendo a cor azul clara ou o Prata no candomblé. Sendo assim, roupas, guias e contas costumam ser confeccionadas nessas cores, incluindo, entre as guias e contas, no caso de Oxóssi e, também, seus caboclos, elementos que recordem a floresta, tais como penas e sementes. Seus instrumentos de culto são o ofá (arco e flecha), lanças, facas e demais objetos de caça. É um caçador tão habilidoso que costuma ser homenageado como "o caçador de uma flecha só", pois atinge o seu alvo no primeiro e único disparo, devido sua precisão. Conta a lenda que um pássaro maligno ameaçava a sua aldeia e Oxossi era caçador, como outros. Ele só tinha uma flecha para matar o pássaro e não podia errar. Todos os outros já haviam errado o alvo. Ele não errou, e salvou a aldeia. Come tudo quanto é caça e o dia consagrado á ele é quinta-feira. Oxóssi representa na Umbanda a expansão dos limites, de sair do campo de conforto e explorar novos ares e idéias, a caça é uma metáfora para o conhecimento, o que levamos da vida. Ao atingir o conhecimento, Oxóssi acerta o seu alvo. Por este motivo, é um dos Orixás ligados ao campo do ensino, da cultura, da arte. Nas antigas tribos africanas, cabia ao caçador, que era quem penetrava o mundo afora, a mata, para trazer tanto a caça quanto as folhas medicinais. Além, eram os caçadores que localizavam os locais para onde a tribo poderia futuramente mudar-se, ou fazer uma roça. Assim, o orixá da caça é o responsável pela transmissão de pelas descobertas. Os Oxóssis descobrem o novo local, mas são os outros membros da tribo que instalam a tribo no mesmo novo local ou seja,cabe aos Oguns a transformação deste conhecimento em técnica.
Oxóssi representa a busca pelo conhecimento puro e sem maldade: a ciência, a filosofia. Pode-se pedir auxílio a Oxóssi por qualquer questão importante em qualquer setor da vida, mas os fiéis conhecedores do orixá costumam orar para solucionar problemas no trabalho e desemprego. Já que, a busca pelo pão de cada dia, significa a alimentação da tribo, responsabilidade dos caçadores. Por suas ligações com a floresta, pede-se a cura para determinadas doenças. Segundo nossa religião, Oxóssi representa uma das sete forças primordias de Deus, pertencendo ao pólo positivo das energias espirituais, expandindo, irradiando e revigorando os homens , como uma árvore que troca sua folhagem.
Oxóssi possui perfil guerreiro, e envia proteção espiritual e material aos seus filhos. Oxóssi na Umbanda é considerado patrono da linha dos caboclos, atuando para o bem-estar físico e espiritual dos seres humanos.
Por ser um orixá caçador, logo os negros o associaram a São Jorge, já que este é representado de armadura matando um dragão. Mas é como São Sebastião que Oxóssi é sincretizado. Oxóssi é homenageado em 20 de janeiro. A saudação de Oxóssi é : Okê Arôôô.
CARACTERÍSTICAS DOS FILHOS DE OXÓSSI As pessoas consideradas filhas de Oxóssi são alegres, carismáticas, são mais produtivas a noite, como os caçadores. Podem passar horas conversando, são estrategistas e de raciocínio muito rápido. Sabem lutar e alcançar o que almejam, são muito sonhadores mas são pessoas de atitude e concentradas por isso acertam o alvo. Sabem se controlar, mas, quando se zangam, ferem as pessoas com palavras, também certeiras como flechadas. Quando amam, não traem, não toleram traição. Seu filho pisa macio, cautelosamente, tem o tipo calmo. Possuem gosto refinado, veste-se bem e são muito ligados à Natureza gostam de matas e de animais. O verde, as águas, os bichos, as estrelas, o sol e a lua, são a bússola de sua vida. Não discute a fé. Acredita e é fiel seguidor da religião que escolheu. Seus filhos têm um , amoroso, encantador, preocupado com todos os problemas. Um pelo seu gênio alegre, muito embora com forte tendência à solidão. Incapaz de negar ajuda a alguém, são grandes conselheiros e rápidos para resolver um problema. Com respeito à vida familiar, são muito apegados e atenciosos. Diante as dificuldades param um pouco para refletir e até se isolar. A pessoa é carente e também fica lado a lado ajudando alguém. Ama a Liberdade acima de tudo. Quando atacado custa revidar. Mais é melhor nimguém estar por perto quando isso acontece, devido á ser muito perigoso se zangado e só vai parar quando "derrubar o pássaro maligno". É, neste particular, ladino como os índios.
AMALÁ: 7 velas verdes e 7 brancas, a mesma bebida de Ogum, 7 charutos, peixe com escama de água doce ou uma moganga bem assada com milho dentro coberto com mel, fitas verde e branca. DEVE SER ENTREGUE na entrada da mata. ERVAS: Malva Rosa, Mil Folhas, Sete Sangrias, Folhas de Aroeira, Folhas de Fava de Quebrante, Folhas de Samambaia, Folhas de Palmeira, Folhas de Laranjeira, Erva Cidreira, Folhas de Jurema, Folhas de Maracujá, Folhas de Palmito, Folhas de Abacateiro.

sexta-feira, fevereiro 1

Orixás: conhecendo Ogum e seus filhos

Ogum (em yoruba: Ògún) é, na mitologia yoruba, o orixá ferreiro, senhor dos metais. O próprio Ogum forjava suas ferramentas, tanto para a caça, como para a agricultura, e para a guerra. Na África seu culto é restrito aos homens. Era o filho mais velho de Oduduwa. Ogum é considerado o primeiro dos orixás a descer do Orun (o céu), para o Aiye (a Terra), é também chamado por Ògún, Ogoun, Gu, Ogou, Ogun e Oggún que significa o "primeiro orixá a vir para a Terra".
Era um guerreiro que brigava contra os reinos vizinhos. Dessas expedições, ele trazia sempre riquezas e muitos escravos. Guerreou contra a cidade de Ará e a destruiu. Saqueou e devastou muitos outros estados e apossou-se da cidade de Irê,destituiu o rei, e instalou seu próprio filho no trono. Suas principais marcas é o temperamento forte, personalidade impulsiva, não muito voltado ao perdão fácil. Ele perseguem energicamente seus objetivos e não se desencorajam por nada. Ele representa o triunfo nos momentos difíceis. Outro teria abandonado o combate e perdido toda a esperança, mas esse Orixá não.
No Candomblé Ogum é o Orixá ferreiro dono de todos os caminhos e encruzilhadas junto com seu irmão Exu, também é tido como irmão de Oxossi e uma ligação muito forte com Oxaguian de quem é inseparável, aparece como o Senhor das guerras e demandas, suas cores são Azul cobalto e o verde e na Umbanda sua cor é o vermelho.
É representado, no Brasil, como São Jorge; como tal, é poderoso e triunfal, mas também exibe a raiva e destrutividade do guerreiro cuja força e violência pode virar contra a comunidade que ele serve. Sua comemoração anual é no dia 23 de Dezembro. E seu dia é a Terça-feira! Ogum é o orixá da guerra, da coragem, o protetor dos templos, das casas, dos caminhos. Também da espada, facão, corrente de ferro. E das cores Vermelha e Branca Ogum foi quem que forjou o obé (faca usada nos rituais). Seu simbolo é o idá (espada de ferro)
“Ogunhê!" : Saudação a Ogum. Agrada-se com inhame, feijoada e cerveja branca.
CARACTERÍSTICAS DOS FILHOS DE OGUM Os filhos de Ogum perseguem tenazmente um objetivo: quando o atinge, imediatamente o larga e parte em procura de outro. Seu bio tipo é magro e procura sempre estar bem fisicamente, por isso gosta de praticar o esporte. É agitado, impaciente e afoito. Tem decisões precipitadas. Inicia tudo sem se preocupar como vai terminar e nem quando. Por amar o desafio sempre está buscando uma tarefa considerada impossível.
Uma marca muito forte de sua personalidade é tornar-se violento repentinamente. Seu gênio é muito forte. Não admite a injustiça e costuma proteger os mais fracos, assumindo integralmente a situação daquele que quer proteger. Leal e correto é um líder. Sabe mandar sem nenhum constrangimento e ao mesmo tempo sabe ser mandado, desde que não seja desrespeitado. Adapta-se facilmente em qualquer lugar. Come para viver, não fazendo questão da qualidade ou paladar da comida. As armas de fogo, facas, espadas e das coisas eitas em ferro ou latão fazem o gosto dos filhos do Ogum, talvez por ele ser o Orixá do Ferro e do Fogo. É franco, muitas vezes até com assustadora agressividade. Não faz rodeio para dizer as coisas. Não admite a fraqueza, falsidade e a falta de garra. O difícil é a sua maior tentação.
Seu temperamento rebelde o torna desde a infância uma pessoa de difícil trato. Como não depende de ninguém para vencer suas dificuldades, com o crescimento vai se libertando e se acomodando às suas necessidades. A medida que seu gênio impulsivo cede lugar ao equilibro a sua vida fica bem mais fácil. Quando ele consegue esperar ao menos 24 hs. para decidir uma situação qualquer muitos revezes seriam evitados, muito embora, por mais incrível que pareça, são calculistas e estrategistas. Contar até 10 antes de deixar explodir sua zanga, também lhe evitaria muitos remorsos. Seu maior defeito é o gênio impulsivo e sua maior qualidade é que sempre, seja pelo caminho que for, será sempre um vencedor.
Filhos de Ogum possuem humor inconstante, podendo ter curtos-circuitos de personalidade. São do tipo de pessoas super obstinadas, mas pela sua visível honestidade difícilmente são odiados. Seu Amalá contém 14 velas branca e vermelha ou 7 brancas e 7 vermelhas, cerveja branca em coité, 7 charutos, peixe de escama e de água doce, ou camarão seco, amendoins e frutas, de preferência, dentre elas, uma manga (melhor a espada), fitas vermelha e branca. Devem ser entregue numa campina Sua eras são: Aroeira, Pata de Vaca, Carqueja, Comigo Ninguém Pode, Folhas de Romã, Espada de S. Jorge, Flecha de Ogum, Cinco Folhas, Macaé, Folhas de Jurubeba.